sexta-feira, 1 de agosto de 2014

FORMAÇÃO DOS RAIOS X

Introdução:

Os raios X têm origem no choque de elétrons acelerados contra um obstáculo material (alvo), geralmente de metal. A interação entre esses elétrons e os átomos do obstáculo resultará na formação dos raios X e calor.

A liberação dos elétrons ocorre no catódio, em função da energia térmica (aquecimento) fornecida ao filamento, processo denominado emissão termiônica. O filamento helicoidal do catódio é aquecido até aproximadamente 2000°C, por intermédio de um transformador especial de filamento, gerando, assim, os elétrons (nuvem eletrônica ou carga espacial), que são acumulados em torno do filamento em um coletor eletrônico, evitando a dispersão. O ajuste da intensidade do feixe de elétrons (quantidade de raios X) é dado pela intensidade da corrente do tubo de raios X (mA).


Com a aplicação de uma corrente de alta tensão (KV) no tubo de raios X, de modo que o pólo negativo seja o catódio e o pólo positivo seja o anódio,os elétrons (em forma de feixe) serão, simultaneamente, repelidos do catódio e atraídos pelo anódio. O vácuo no interior do tubo tem as funções de evitar uma redução da velocidade no deslocamento dos elétrons do catódio até o anódio e isolar a alta tensão.

O circulo elétrico  responsável pela geração dos elétrons (intensidade do feixe de radiação - mA) é diferente do circulo gerador de alta tensão (KV).

Os elétrons são desacelerados no anódio (no ponto ou pista focal), e sua energia é convertida em calor e raios X. O tipo de interação entre o elétron incidente e o alvo (anódio) irá determinar o tipo de radiação formada.

Fonte: Antônio Biasoli Jr.

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