terça-feira, 26 de agosto de 2014

PERNA - TÍBIA E FÍBULA


O segundo grupo de ossos do membro inferior a ser estudado neste capítulo é composto pelos dois ossos da perna, tíbia e fíbula.

Tíbia

A tíbia, como um dos maiores ossos do corpo, é aquele que sustenta o peso da perna. Ela pode ser facilmente palpada através da pele na parte ântero-medial da perna. É constituída de três partes, o corpo (diáfise) central e duas extremidades.

extremidade proximal: Os côndilos medial e lateral são os dois grandes processos que formam as faces medial e lateral da porção proximal da tíbia.

A eminência intercondilar, algumas vezes denominada espinha tibial, inclui duas pequenas proeminências pontiagudas, chamadas de tubérculos intercondilares medial e lateral, localizadas na superfície superior da tíbia entre os dois côndilos.

A superfície articular superior dos côndilos inclui duas faces articulares côncavas e lisas, comumente designadas de platôs tibiais, que se articulam com o fêmur. Como observado na incidência lateral (Fig. 6.18), as faces articulares determinam uma curva posterior de 10º a 20º no plâto tibial em relação ao eixo longitudinal da tíbia.* Esta é uma consideração anatômica importante porque, no posicionamento para uma radiografia AP do joelho, o raio central deve ser angulado, conforme o necessário, em relação com o filme e o tampo da mesa para estar paralelo ao platô tibial. Este ângulo do RC é essencial para demonstrar o espaço articular "aberto" na incidência AP  de joelho.

A tuberosidade tibial na extremidade proximal da tíbia é uma proeminência de textura rugosa localizada na superfície médio-anterior da tíbia imediatamente distal aos côndilos. Esta tuberosidade é a fixação distal do tendão patelar, que se conecta ao grande músculo da parte anterior da coxa. Algumas vezes, em pessoas jovens, a tuberosidade tibial separa-se do corpo da tíbia, uma condição conhecida como doença de Osgood-Schlatter.

O corpo (diáfise) é a porção longa da tíbia entre as duas extremidades. Ao longo da superfície anterior do corpo, estendendo-se da tuberosidade tibial até o maléolo medial, há uma crista pontiaguda denominada crista ou borda anterior. Esta crista anterior aguda está logo sob a superfície cutânea frequentemente chamada de "canela" ou "osso da canela".

Extremidade Distal: A extremidade distal da tíbia é menor que a proximal e termina em um processo piramidal curto designado maléolo medial, facilmente palpado sobre a face medial do tornozelo.

A face lateral da extremidade dista da tíbia forma uma incisura fibular triangular, achatada, para para articulação com a tíbia distal. A superfície articular côncava, lisa, inferior é contínua com a superfície articular do maléolo medial para articulação do tálus. Esta articulação forma a articulação ou encaixe do tornozelo, conforme descrito anteriormente.

Fíbula

A fíbula menor pode ser observada localizada lateral e posteriormente à tíbia maior. A fíbula articula-se com a tíbia proximalmente, e com a tíbia e o tálus distalmente. A extremidade proximal da fíbula é expandida, formando a cabeça, que se articula com a face lateral da superfície póstero-inferior do côndilo lateral da tíbia. A face proximal extrema da cabeça é pontiaguda e conhecida como o ápice (processo estilóide) da cabeça da fíbula. A área afilada, logo abaixo da cabeça, é o colo da fíbula.

O corpo (diáfise) é a porção longa, delgada da fíbula, entre as duas extremidades. A extremidade distal aumentada da fíbula pode ser palpada como uma protuberância distinta na face lateral da articulação do tornozelo, e como descrito anteriormente, é denominada maléolo lateral.

 Fonte: Kenneth L. Bontrager



sexta-feira, 22 de agosto de 2014

ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO

Incidência Frontal

A articulação do tornozelo é formada por três ossos, os dois ossos longos da perna, a tíbia  e a fíbula, e um osso do tarso, o tálus. A extremidade distal expandida da fíbula delgada, que se estende bem para baixo ao longo do tálus, é denominada de maléolo lateral.

A extremidade distal da tíbia, maior e mais forte, possui uma superfície articular ampla para articulação com a superfície superior do tálus. O processo alongado medial da tíbia que se estende para baixo ao longo do tálus medial é chamado de maléolo medial.

As porções inferiores da tíbia e fíbula formam um "encaixe" profundo ou aberta de três faces designadas de encaixe, no qual se ajusta a porção superior do tálus. Entretanto, todo o espaço articular de três partes do encaixe do tornozelo não é observado em uma incidência frontal verdadeira (incidência AP) devido à superposição mais posterior da fíbula e tíbia distais do tálus. Isso é causado pela posição mais posterior da fíbula distal, como mostrado nestes desenhos. Uma incidência AP rodada internamente em 15º, denominada a posição do encaixe, será demonstrada adiante (Fig. 6.15) para visualizar toda esta articulação do encaixe.

O tubérculo anterior é um processo expandido na tíbia distal anterior e lateral, mostrada articulando-se com o tálus inferior anteriormente em uma vista lateral (Fig. 6.11).

Incidência Lateral

A incidência Lateral verdadeira do tornozelo na Fig 6.11 demonstra que a porção distal da fíbula está localizada a cerca de 1 cm posterior em relação à porção distal da tíbia. Esta relação torna-se importante na avaliação da radiografia lateral verdadeira da perna, do tornozelo ou do pé. Um erro de concepção comum é posicionar e rodar o tornozelo de forma que os maléolos medial e lateral estejam diretamente superpostos. Entretanto, isso resultará numa posição Oblíqua como ilustram estes desenhos. Portanto, uma incidência lateral verdadeira exige que o maléolo lateral esteja a cerca de 1 cm posterior ao maléolo medial.

Observar também que o maléolo lateral mais delgado geralmente estende-se a cerca de 1 cm mais distal que seu equivalente, o maléolo medial (mais bem observado em vista frontal, Fig. 6.10).

O maléolo posterior é um termo não encontrado em textos de anatomia geral e fisiologia, mas usado em referências ortopédicas e de radiologia para designar a extremidade posterior da porção distal da tíbia. É utilizado na descrição de fratura trimaleolar do tornozelo, envolvendo os maléolos lateral e medial, e este maléolo "posterior".

Incidência Axial

Uma incidência Axial da margem inferior das porções distais da tíbia e da fíbula é mostrada na Fig. 6.12. Esta incidência axial visualiza uma imagem "de topo" da articulação do tornozelo, olhando de baixo para cima, demonstrando a superfície inferior côncava da tíbia. Também são demonstradas as posições relativas dos maléolos lateral e medial da fíbula e tíbia, respectivamente. A fíbula menor é novamente mostrada mais posterior. Uma linha desenhada através das porções médias dos dois maléolos estará a cerca de 15º a 20º do plano coronal (o verdadeiro plano laterolateral do corpo). Portanto, a porção inferior da perna e o tornozelo devem ser rodados 15º a 20º para colocar a linha intermaleolar paralela ao plano coronal. Esta relação das porções distais da tíbia e da fíbula torna-se importante no posicionamento para várias incidências da articulação do tornozelo, ou do encaixe do tornozelo, conforme descrito na páginas sobre posicionamento deste capítulo.

Articulação do Tornozelo

A articulação do tornozelo é uma articulação sinovial do tipo gínglimo ou dobradiça, com movimentos de flexão e extensão (dorsiflexão e flexão plantar) apenas. Isso requer ligamentos colaterais fortes que se estendem os maléolos medial e lateral até o calcâneo e o tálus. A tensão lateral pode resultar em um "entorse" do tornozelo com estiramento ou laceração dos ligamentos colaterais, bem como laceração dos tendões musculares.

 Fonte: Kenneth L. Bontrager




terça-feira, 19 de agosto de 2014

Ossos do Tarso MMII (Part.2)

Calcâneo

O maior e mais forte osso do pé é o calcâneo. Sua porção posterior frequentemente é denominada osso do calcanhar. A parte mais pósteroinferior do calcâneo contém um processo chamado de tuberosidade. Alguns grandes tendões estão fixados a este processo rugoso e estriado que, em seus pontos mais largos, possui dois pequenos processos arredondados. O maior destes é designado de processo lateral. O processo medial é menor e menos pronunciado.

Outra crista de osso que varia em tamanho e formato e é visualizada lateralmente na incidência axial é a tróclea fibular. Algumas vezes, em geral, esta também é dominada processo troclear. Na face proximal medial, há um processo ósseo maior, mais proeminente, chamado de sustentáculo do tálus, que literalmente significa um suporte para o tálus.

articulações: O calcâneo articula-se com dois ossos: anteriormente, com o cubóide; superiormente, com o tálus. A articulação superior com o tálus forma a importante articulação subtalar (calcâneo talar). Existem três facetas articulares específicas nesta articulação com o tálus através das quais o peso do corpo é transmitido para o solo na posição ereta. Há a faceta articular posterior maior e as facetas articulares anterior e média, menores.

Observar que a faceta articular média é a porção superior do proeminente sustentáculo do tálus, que proporciona o suporte medial para esta importante articulação de sustentação do peso.

A depressão profunda entre as facetas articulares posterior e média é designada de sulco do calcâneo (Fig. 6.6. Este, combinado a um sulco ou depressão semelhante do tálus, forma uma abertura para a passagem de determinados ligamentos. Esta abertura ou espaço, encontrada no meio da articulação subtalar, é denominada de seio do tarso (Fig. 6.7).



Tálus

O tálus é o segundo maior osso do tarso e está localizada entre a perna e o calcâneo. Portanto, o peso do corpo é transmitido por este osso através das importantes articulações do tornozelo e talocalcânea.

Articulações: O tálus articula-se com quatro ossos: superiormente, com a tíbia e a fíbula; inferiormente, com o calcâneo; anteriormente, com o navicular.

Navicular

O navicular é um osso oval, achatado, localizado na face medial do pé entre o tálus e os três cuneiformes.

Articulações: O navicular articula-se com quatro ossos: posteriormente,
com o tálus;  anteriormente, com os três cuneiformes.

Cuneiformes (3)

Os três cuneiformes (isto é, em forma de cunha ) estão localizados nas faces medial e média do pé, entre os primeiros três metatarsianos distalmente e o navicular a nível proximal. O maior cuneiforme, que se articula com o primeiro metatarsiano, é o cuneiforme medial (primeiro ou interno). O cuneiforme intermédio (segundo ou médio), que se articula com o segundo metatarsiano, é o menor dos cuneiformes. O cuneiforme lateral (terceiro ou externo) articula-se com o terceiro metatarsiano distalmente e com o cubóide lateralmente. Todos os três cuneiformes articulam-se com o navicular proximalmente.

Articulações: O cuneiforme medial articula-se com o quatro ossos; o navicular proximalmente; o primeiro e o segundo metatarsianos distalmente; e o intermédio lateralmente.

cuneiforme intermédio também articula-se com quatro ossos; o navicular proximalmente; o segundo metatarsiano distalmente; e os cuneiformes medial e lateral de cada lado.

O cuneiforme lateral articula-se com seis ossos: o navicular proximalmente; o segundo, o terceiro e o quarto metatarsianos distalmente, o cuneiforme intermédio medial e o cubóide lateralmente.

Cubóide

O cubóide está localizado na face lateral do pé, distal ao calcâneo e proximal ao quarto e quinto metatarsianos.

Articulações: O cubóide articula-se com quatro ossos: o calcâneo proximalmente; o cuneiforme lateral medialmente; e o quarto e o quinto metatarsianos distalmente. (Ocasionalmente, também pode se articular com o navicular.)

Arcos

Arco Longitudinal: Os ossos do pé são dispostos em arcos longitudinal e transverso que proporcionam forte apoio de absorção de choque para o peso  do corpo. O arco flexível, longitudinal, é composto de um componente medial e um lateral com a maior parte do arco nas faces medial e média do pé.

Arco Transverso:  O arco transverso está localizado basicamente ao longo da superfície plantar dos ossos distais do tarso e das articulações tarsometatarsianas. Ele é constituído basicamente pelos cuneiformes, principalmente o segundo e o terceiro cuneiformes menores (Fig. 6.9) em combinação com o primeiro cuneiforme maior e o cubóide.


Fonte: kenneth L. Bontrager





sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Ossos do Tarso MMII

Ossos do Tarso

Os sete grandes ossos da porção proximal do pé são denominados ossos do tarso. Os nomes dos ossos do tarso podem ser lembrados com o auxílio de uma regra: Carlos Tenha Cuidado Naqueles 3 Cruzamentos.

(1) Carlos                            -Calcâneo
Ossos do Tarso
(2) Tenha                            -Tálus
(3) Cuidado                         -Cubóide
(4) Naqueles                        -Navicular
(5-6-7) 3 Cruzamentos        - 1º,2º,3º Cuneiformes

Observar anteriormente que os ossos calcâneo, tálus e navicular também são algumas vezes conhecidos por nomes alternativos: os calcis, astrágalo e escafóide. Entretanto, o uso correto dita que o osso do tarso deve ser chamado de navicular, enquanto o do carpo, que possui um formato semelhante, de escafóide. (O osso do carpo, infelizmente, tem sido denominado, com mais frequência, navicular, em lugar da designação preferida, escafóide.)

As semelhanças com o membro superior são menos óbvias com os ossos do tarso, visto que existem apenas sete ossos do tarso em comparação com os oito do carpo. Também, os ossos do tarso são maiores e menos móveis, porque proporcionam uma base de sustentação para o corpo em uma posição ereta, em comparação com os oito ossos do carpo menores e mais móveis.

Os sete ossos do tarso algumas vezes são designados de ossos do tornozelo, embora apenas um deles, o tálus, esteja diretamente envolvido na articulação do tornozelo. Cada um destes ossos do tarso serão estudados individualmente e em conjunto com uma lista de ossos com os quais eles se articulam.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Ossos Sesamóides MMII

Ossos sesamoides

Vários Pequenos Ossos distintos, chamados de Ossos  sesamoides, são encontrados frequentemente nos pés e nas mãos. Estes ossos adicionais, incrustados em determinados tendões, frequentemente estão presentes próximos a várias articulações. Nos membros superiores, os ossos sesamoides são muito pequenos e encontrados com maior frequência na superfície palmar perto das articulações metacarpofalangianas, ou ocasionalmente na articulação interfalangiana do polegar.

Nos membros inferiores, os ossos sesamoides tendem a ser maiores e mais significativos radiograficamente. O maior osso sesamoide do corpo é a patela, conforme conforme descrito adiante neste capítulo. Também os ossos sesamoides ilustrados na Fig. 6.4 estão quase sempre presentes na superfície plantar ou são posteriores ao nível da cabeça do primeiro metatarsiano próximo da primeira articulação metatarsofalangiana. Os ossos sesamoides também podem ser encontrados perto das outras articulações do pé. São importantes radiologicamente, porque é possível haver fratura destes pequenos ossos. Em virtude de sua localização plantar, podem ser muito dolorosos e causar desconforto ao se colocar peso sobre aquele pé. Podem ser necessárias incidências tangenciais especiais para demonstrar uma fratura de um osso sesamoide.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Césio 137

Vamos relembrar o momento mais triste da história do brasil, para os apaixonados pela Radiologia assistam esse vídeo.



Linha Direta Justiça exibido na Rede Globo em 09/08/2007, a história do acidente radiológico ocorrido em Goiânia.

Articulações das Falanges (Artelhos) e Metatarsos MMII

Articulações Das falanges (Artelhos) e Metatarsos


Articulações dos Dedos:

É importância identificar as articulações dos dedos do pé, já que fraturas podem Envolver as superfícies articulares. Cada Articulação do pé tem um nomo derivado dos Dois Ossos de cada lado daquela Articulação. Entre como falanges proximal e distal do primeiro dedo, está a articulação interfalangeana ou IF.

Como os dedos  dois a cinco são constituídos por três Ossos cada um, estes dedos também possui duas articulações. Entre as falanges média e distal, há articulação interfalangiana distal ou IFD. Entre as falanges proximal e média, existe a articulação interfalangiana proximal ou IFP.

Articulações dos metatarsos : 

Cada uma das Articulações na Cabeça do metatarsiano é uma Articulação metatarsofalangiana ou MFenquanto cada uma das articulações na base do metatarsiano é uma Articulação tarsometatarsianaou TM . A base do Terceiro metatarsiano ou a Terceira Articulação tarsometatarsiana é importante porque este é o ponto de centralização ou a localização do raio central (RC) para incidência AP e oblíqua do pé.

Ao se descreverem Articulações do pé, é Importante citar Primeiro o nome da articulação, a seguir incluir a indentificação do dedo ou metatarsiano, bem como do pé. Por exemplo, uma lesão ou fratura pode ser descrita como próxima da articulação interfalangeana distal do quinto dedo do Pé Esquerdo.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Alterações tireoidianas associadas à radiação externa em crianças e adolescentes.


O efeito da radiação ionizante sobre a tireoide vem sendo estudado há várias décadas, e os acidentes nucleares têm sido a maior fonte de informação. Existe associação de hipotireoidismo, hipertireoidismo, nódulos e câncer de tireoide com a radiação, mas os limiares de dose, mecanismos de lesão e alguns fatores de risco ainda não estão bem estabelecidos. Crianças são mais suscetíveis à lesão tireoidiana por radiação e necessitam de seguimento prolongado após a exposição. 
Esse tema adquire maior relevância atualmente, pois um grande número de pessoas tratadas com radioterapia para câncer na infância sobrevive e poderá apresentar sequelas. Exames radiodiagnósticos também representam fonte de exposição à radiação na população pediátrica. Nesta revisão, analisamos as diferentes alterações clínico-patológicas e os mecanismos de lesões tireoidianas provocadas por tratamento radioterápico e tomografia computadorizada em crianças e adolescentes. É importante conhecer esses dados para prevenção, detecção precoce e tratamento da disfunção tireoidiana.

Leia o artigo completo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302011000600002

Anatomia Radiológica MMII

MEMBROS INFERIORES 

Os ossos do membro inferior são divididos em quatro grupos principais, pé,perna, fêmur, e quadril. Este capítulo inclui um um estudo completo da anatomia e do posicionamento para os três grupos, , Perna, fêmur Médio e Distal.


Os ossos do pé são fundamentalmente muito semelhantes aos da mão e do punho .
Os 26 ossos do pé são divididos em três grupos:

Falanges (dedos) 14
Metatarsianos (peito do pé) 5
Ossos do tarso  7
Total : 26 ossos

Falanges - Dedos

Os ossos mais distais do pé são as falanges, que constituem os dedos.
Os cinco dedos de cada pé são numerados de um a cinco, começando na face medial ou no lado do hálux. Observar que o hálux ou primeiro dedo tem apenas duas falanges, da mesma forma que o polegar. Estas são a Falange Proximal e a Distal. Os demais dedos possuem uma Falange Média, além das falanges proximal e distal. Como o hálux possui duas falanges, e os dedos segundo a quinto têm três cada um, há 14 
Falanges em cada pé.

As semelhança s com a mão são evidentes, visto que também existe 14 falanges em cada mão. As duas principais diferenças são o tamanho menor das falanges do pé, e seus movimentos mais limitados que aqueles da mão.

Ao descrever- se qualquer um dos ossos ou articulações do pé também devem- se identificar o dedo éo pé específicos. Por exemplo, a falange distal do primeiro dedo do pé  direito não deixa dúvida quanto ao osso em questão.
Deve- se observar que as falanges distais do segundo ao quinto dedos são muita pequenas, e pode ser difícil identificá-las como ossos distintos em uma radiografia.

Metatarsianos

Os cinco ossos do "peito do pé" são os Metatarsianos. Estes são numerados da mesma Forma que os dedos, sendo o número um na face medial e o cinco na lateral.

Cada um dos metatarsianos é composto de três partes. A pequena parte distal arredondada de cada metatarsiano é a cabeça. A porção delgada, longa, de localização central, é denominada de corpo (diáfise). A extremidade proximal, expandida, de cada metatarsiano é a base.
A base do quinto metatarsiano é expandida lateralmente, formando uma tuberosidade rugosa proeminente, que serve para a fixação de um tendão. A porção proximal do quinto metacarpiano, incluindo esta tuberosidade, é facilmente visível em radiografias, sendo um local comum de traumatismo no pé; portanto esta área deve ser bem visualizadas em radiografias.

Fonte: Kenneth L. Bontrager

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

FORMAÇÃO DOS RAIOS X

Introdução:

Os raios X têm origem no choque de elétrons acelerados contra um obstáculo material (alvo), geralmente de metal. A interação entre esses elétrons e os átomos do obstáculo resultará na formação dos raios X e calor.

A liberação dos elétrons ocorre no catódio, em função da energia térmica (aquecimento) fornecida ao filamento, processo denominado emissão termiônica. O filamento helicoidal do catódio é aquecido até aproximadamente 2000°C, por intermédio de um transformador especial de filamento, gerando, assim, os elétrons (nuvem eletrônica ou carga espacial), que são acumulados em torno do filamento em um coletor eletrônico, evitando a dispersão. O ajuste da intensidade do feixe de elétrons (quantidade de raios X) é dado pela intensidade da corrente do tubo de raios X (mA).


Com a aplicação de uma corrente de alta tensão (KV) no tubo de raios X, de modo que o pólo negativo seja o catódio e o pólo positivo seja o anódio,os elétrons (em forma de feixe) serão, simultaneamente, repelidos do catódio e atraídos pelo anódio. O vácuo no interior do tubo tem as funções de evitar uma redução da velocidade no deslocamento dos elétrons do catódio até o anódio e isolar a alta tensão.

O circulo elétrico  responsável pela geração dos elétrons (intensidade do feixe de radiação - mA) é diferente do circulo gerador de alta tensão (KV).

Os elétrons são desacelerados no anódio (no ponto ou pista focal), e sua energia é convertida em calor e raios X. O tipo de interação entre o elétron incidente e o alvo (anódio) irá determinar o tipo de radiação formada.

Fonte: Antônio Biasoli Jr.