quinta-feira, 11 de setembro de 2014

FÊMUR

O fêmur ou osso da coxa é o osso mais longo e mais forte de todo o corpo. Ele é o único osso longo entre a articulação do quadril e a do joelho. 

Porções Média e Distal do Fêmur - incidência Anterior 

De forma semelhante a todos os ossos longos, o corpo ou diáfise do fêmur é a porção delgada, alongada do osso. O fêmur distal visto anteriormente demonstrada a posição da patela. A patela, o maior osso sesamoide do corpo, está localizada anteriormente à porção medial do fêmur. A parte mais distal da patela está superior ou proximal à verdadeira articulação do joelho a 1,25 cm na posição com a perna em extensão total. Esta relação torna-se importante no posicionamento para a articulação do joelho.

A superfície patelar é a depressão triangular, lisa e rasa na porção distal do fêmur anterior que se estende até abaixo da parte inferior da patela, conforme observado neste desenho. Esta depressão às vezes também é dominada sulco intercondilar. (Sulco significa uma depressão.) Parte da literatura também refere-se a esta depressão como o sulco troclear. (Tróclea significa roldana ou estrutura em forma de roldana em referência aos côndilos medial e lateral.) Todos os três termos devem ser conhecidos como referindo-se a esta depressão rasa e lisa.

Observar que a própria patela está, em sua maior parte, superior à superfície patelar com a perna totalmente estendida. Entretanto, quando a perna é fletida, a patela, que esta fixada a grandes tendões musculares, move-se distalmente ou para baixo sobre a superfície patelar. Isso é mais bem mostrado no desenho do joelho em posição lateral.

Porções Média e Distal do Fêmur - Incidência Posterior 

A incidência posterior da porção distal do fêmur demonstra claramente os dois grandes côndilos arredondados que são unidos anteriormente, mas separados distal e posteriormente pela incisura ou fossa intercondilar profunda. Esta incidência posterior demonstra que a fossa intercondilar está basicamente nas faces distal e posterior do fêmur.

As porções distais arredondadas dos côndilos medial e lateral contêm superfícies articulares lisas para articulação com a tíbia. O côndilo medial estende-se mais para baixo ou distalmente que o lateral quando a diáfise do fêmur é vertical, como neste desenho. Isso explica porque o RC deve ser angulado 5º a 7º cefálico para uma incidência lateral do joelho, a fim de produzir superposição direta dos dois côndilos quando o fêmur está paralelo ao filme. A explicação para isso também é observada na Fig.20, que demonstra que na posição anatômica ereta, na qual os côndilos femorais distais estão paralelos ao chão na articulação do joelho, a diáfise do fêmur forma um angulo de aproximadamente 10º com o eixo vertical para um adulto médio. A variação é de 5º- 15º. * Este ângulo seria maior em uma pessoa baixa com a pelve mais larga, menor em uma pessoa alta com a pelve estreita. Portanto, em geral este Angulo é maior nas mulheres que nos homens.

Uma diferença distintas entre os côndilos medial e lateral é a presença do tubérculo adutor, uma área ligeiramente elevada que recebe o tendão do músculo adutor. Este tubérculo está presente nas faces lateral e posterior do côndilo medial. É mais bem observado em uma incidência lateral ligeiramente rodada da porção distal do fêmur e joelho. A presença deste tubérculo adutor no côndilo medial é importante na crítica de uma radiografia lateral do joelho para rotação porque permite ao observador determinar se o joelho está pouco ou excessivamente rodado para corrigir um erro de posicionamento quando o joelho não esta na posição lateral verdadeira. Isso é mostrado na radiografia.

Os epicôndilos medial e lateral, que podem ser palpados, são proeminências rugosas para fixação de ligamentos e estão localizadas nas porções mais externas dos côndilos. O epicôndilo medial, juntamente com os tubérculos adutores, é o mais preminente dos dois.

 Fonte: Kenneth L. Bontrager