quinta-feira, 31 de julho de 2014

HISTORIA DOS RAIOS X

Wilhelm Conrad Rontgen, nasceu em 27 de março de 1845, na cidade alemã de lennep (atual Remscheid), onde atualmente se encontra o museu de Rontgen. Faleceu em Munich (Alemanha) em 10 de fevereiro de 1923, tendo sido encerrado na cidade alemã de Giessen.

Wilhelm Conrad Rontgen
Em 8 de novembro de 1895, o professor de física teórica. Doutor Wilhelm Conrad Rontgen, descobriu os raios X, em Wurzburg (Alemanha), fato ocorrido a partir de experiências com as ampolas de Hittorf (Johann Wilhelm Hittorf - físico alemã) e Crookes (william Crookes - físico e químico inglês).

Em 22 de dezembro de 1895, Rontgen fez a primeira radiografia da história, da mão esquerda de Anna Bertha Ludwig Rontgen, sua mulher, e seis dias após publicou na revista Sitzungs Berichte, da sociedade Físico-Médica de Wurzburg, o célebre artigo "Sobre um novo tipo de raio - Comunicação prévia". Posteriormente, outros dois trabalhos referentes aos raios X foram publicados por ele: um ainda em 1896, conhecido como "2ª Comunicação", e outro em 1897, conhecido como "3ª Comunicação".

Rontgen fez apenas duas apresentações sobre a sua descoberta. A primeira em 12 de janeiro de 1896, na corte imperial de Berlim, para o imperador alemão Guilherme II e, a segunda (única conferência científica), na Sociedade Físico-Médica de Wurzburg, em 23 de janeiro de 1896. Nessa conferência, fez a radiografia da mão do anatomista Albert von Koelliker.

A natureza dos raios X foi definida apenas em 1912, quando das publicação dos trabalhos de Max von Laune, Walther Friedrich e Paul Knipping.

Os instrumentos reunidos por Rontgen  e pelos primeiros eletrorradiologistas (operadores de Raios X) resultaram em uma cadeia emissora de raios X de baixo rendimento (1 a 2mA), onde uma radiografia de mão necessitava de vários minutos de exposição e a de um crânio, cerca de uma hora. A adaptação da descoberta de Rontgen para fins médicos foi feita pelos eletrorradiologistas e engenheiros.

Fonte: Antônio Biasoli Jr.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Britânicos elegem raio-X como a melhor invenção da história

A máquina de raios-X foi eleita a melhor invenção de todos os tempos em uma votação realizada pelo Museu de Ciências de Londres.
O equipamento, criado em 1895, recebeu 10 mil do total de quase 50 mil votos computados pelo museu, que pediu para os eleitores refletirem sobre o impacto da invenção no passado, no presente e no futuro.
Raios-X permitiram visualizar corpos sem precisar abri-los
Ele possibilitou pela primeira vez a visualização do interior do corpo humano sem que fosse preciso abri-lo.
A medicina foi um dos campos que recebeu mais votos, colocando duas outras invenções no topo da lista: a penicilina (em segundo lugar) e a descoberta da estrutura do DNA (em terceiro).
Entre as dez invenções mais votadas estão ainda a nave Apollo 10, a máquina a vapor e o telégrafo.
'Paciente transparente'
Andy Adam, presidente do Royal College of Radiologists, se disse muito feliz com o resultado, pois, segundo ele, a máquina de raios-X revolucionou a medicina.
"A tecnologia na radiologia hoje avançou tanto que estamos chegando à era do 'paciente transparente'", afirmou.
Para Ben Bradshaw, secretário de Cultura, Mídia e Esportes, a escolha do público mostrou "nossa curiosidade insaciável por saber como as coisas funcionam".
A eleição foi realizada pelo Museu de Ciências de Londres para marcar o seu centenário. Exemplares dos objetos mais votados estão expostos no local.

Telerradiologia amplia acesso à saúde no Brasil

A realização de exames de imagem tem sido decisiva em processos de diagnóstico e tratamento de muitas doenças, como o câncer e a osteoporose. No entanto, o acesso a radiografia, mamografia, densitometria óssea, tomografia computadorizada e ressonância magnética permanece como um dos principais gargalos do sistema de saúde brasileiro, tanto na esfera pública quanto na privada. Muitos brasileiros precisam esperar meses para agendar um exame ou receber um resultado - tempo que pode ser determinante para salvar uma vida. A solução para esse quebra-cabeças está na própria tecnologia: por meio da telerradiologia, que permite a elaboração de laudos de radiologia a distância, é possível ampliar o acesso da população a esses exames. Pioneira no Brasil, a Pró-Laudo confirma esta hipótese ao registrar, em junho, a marca de 250 mil vidas atendidas desde o início de suas operações, em maio de 2009.

O cenário da oferta de exames de diagnóstico por imagem no país é simples de se entender: faltam equipamentos, faltam médicos especializados em radiologia e sobram pacientes. Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) descrevem a cobertura desses equipamentos: para cada um milhão de brasileiros, há 17,6 mamógrafos, 5,6 aparelhos de densitometria óssea, 3 equipamentos para ressonância magnética e 10,6 tomógrafos computadorizados. O acesso é dificultado, ainda, pela escassez de radiologistas no país. Muitas clínicas e hospitais, mesmo na rede privada, contam com um número reduzido de profissionais especializados em radiologia, devidamente capacitados para realizar os exames - o que só faz aumentar o tempo de espera do paciente. 

A notícia boa é que a telerradiologia possibilita a realização de exames até nos lugares mais remotos do Brasil. “Com a carência de radiologistas no país, muitos centros médicos não conseguem dar conta de realizar esses exames. Nós sabemos disso porque diversas clínicas inauguraram a sua oferta de exames de radiologia somente após a contratação do nosso serviço para elaboração de laudos a distância”, informa o médico Felipe Morais, diretor da Pró-Laudo.

O radiologista Luiz Felipe Bandeira de Mello, coordenador médico do Hospital Israelita Albert Sabin, afirma que o uso da telerradiologia resolveu um problema que afeta a maioria dos centros médicos do país: a realização de exames de radiologia no período noturno e nos finais de semana, quando há poucos profissionais à disposição. “Conseguimos aumentar significativamente o volume de atendimentos realizados. Nos primeiros seis meses de parceria com a Pró-Laudo, o crescimento foi de 20%. Depois, continuamos crescendo. Saltamos de uma média de 250 exames por mês, que permanecia estagnada, para 350 em 2012, 550 em 2013 e em 2014 já atingimos picos de 600 exames por mês. Sem uma rede de radiologistas para elaborar os laudos isso seria impossível”, aponta.

Morais explica que a missão da Pró-Laudo é ampliar o acesso dos brasileiros a exames de imagem e, assim, a diagnósticos mais precisos - o que é fundamental para tratamentos mais efetivos e, consequentemente, uma população mais saudável. “Elaboramos laudos a distância, prestando suporte tecnológico e operacional para clínicas e hospitais que realizam exames de raios-x, mamografia, densitometria óssea, tomografia computadorizada e ressonância magnética”, aponta o diretor da empresa.

Segundo ele, a missão está sendo cumprida com sucesso, graças a uma rede de radiologistas especializados, que elaboram laudos a distância para hospitais e clínicas em todo o Brasil, ininterruptamente. “Boa parte dessas 250 mil pessoas atendidas pela Pró-Laudo fez o seu exame em unidades de saúde que não teriam serviços de radiologia instalados se não pudessem contar com o suporte da telerradiologia para elaborar os laudos. Outra parte destes pacientes pôde receber o resultado de seu exame mais rápido e assim dar prosseguimento ao tratamento com mais agilidade”, avalia Morais.

Sobre a Pró-Laudo
Criada em 2009, a Pró-Laudo é uma empresa de telerradiologia, que oferece o serviço de elaboração de laudos de radiologia a distância. Com uma rede de 40 radiologistas altamente especializados, a empresa está à disposição de clínicas e hospitais que realizam exames de imagem 24 horas por dia, 7 dias por semana. Os laudos são elaborados com excelência e agilidade: laudos de urgência são entregues em até 30 minutos e laudos de rotina em até 12 horas. Com o suporte técnico e operacional da telerradiologia, clínicas e hospitais podem aumentar a oferta de exames, contribuindo assim para a ampliação do acesso à saúde.
http://noticias.r7.com/dino/saude/telerradiologia-amplia-acesso-a-saude-no-brasil-28072014

PLANOS, CORTES E LINHAS DO CORPO (Part 2)

Corte - Uma superfície de "corte" ou "fatia" de um órgão.

Cortes Longitudinais:

  • Aqueles cortes no comprimento na direção do eixo longitudinal do corpo ou de qualquer suas partes, independentemente da posição do corpo (ereto ou decúbito).
Cortes longitudinais podem ser feitos nos planos sagital ou  coronal.


Cortes Transversais ou Axiais:

  • São feitos em ângulos retos ao longo de qualquer ponto do eixo longitudinal do corpo ou suas partes.
NOTA: Planos ou cortes oblíquos são aqueles planos ou cortes que se inclinam ou desviam de qualquer dos três planos do corpo.

Imagens sagitais, coronais e axiais: Imagens por TC e RM são feitas nestas três orientações ou imagem sagital é um corte seccional através de um plano sagital. Uma imagem coronal, é observada através de um plano coronal. A imagem axial (em cortes transversal) refere-se a uma incidência perpendicular em algum ponto ao longo do comprimento do corpo.
incidências. A


terça-feira, 29 de julho de 2014

O Desastre de Chernobyl.

Essa historia fantástica onde pessoas perderam suas casas,familia,e a própria vida para acabar com um desastre que mudaria a vida de todos. Para os Amantes da Radiologia vale apena assistir e para os que não conhecem vão ficar impressionados.

PLANOS, CORTES E LINHAS DO CORPO (Part 1)

Os termos de posicionamento que descrevem os ângulos do raio central ou relações entre as partes do corpo frequentemente estão relacionados aos planos imaginários que atravessam o corpo na posição anatômica. O estudo da TC (tomografia Computadorizada) e RM (ressonância magnética) enfatiza a anatomia seccional, que também envolve os planos e cortes primários do corpo como a seguir.

Plano- Uma superfície em linha reta que conecta dois pontos.

  Plano Sagital:

  •  O Plano médio-sagital,também denominado plano mediano,é um plano que divide o corpo em partes direita e esquerda iguais.Passa aproximadamente através da sutura sagital do crânio; portanto, qual quer plano paralelo ao plano mediano é denominado plano sagital.
Plano Coronal ou Frontal:
  • O Plano médio-coronal, divide o corpo em partes anterior e posterior iguais. É denominado plano coronal porque passa aproximadamente através da sutura coronal do crânio. Portanto, qualquer plano paralelo ao plano frontal ou médio-coronal é um plano coronal.
Plano Horizontal (Transversal ou Axial):
  • Qualquer plano que passa através do corpo formando ângulos retos com os planos sagital ou coronal, dividindo o corpo em porções superior e inferior.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Esta imagem está representado na maioria dos jalecos de todos os TÉCNICOS EM RADIOLOGIA


SAÚDE PESSOAL: NÍVEIS DE RADIAÇÃO AUMENTAM, TRAZENDO RISCOS FREQUENTEMENTE IGNORADOS

Conforme o CRTR - SP (Conselho Regional dos Técnicos em Radiologia), A radiação, assim como o álcool, é uma faca de dois gumes. Ela traz inegáveis benefícios médicos: a radiação pode revelar problemas escondidos, que vão de ossos quebrados a lesões pulmonares, problemas cardíacos e tumores. Além disso, ela pode ser utilizada para tratar e, às vezes, para curar certos tipos de câncer. Entretanto, a radiação também apresenta uma grave desvantagem médica: sua capacidade de corromper o DNA e, 10 ou 20 anos mais tarde, causar um câncer. As tomografias computadorizadas expõem três quartos dos americanos a uma radiação de 100 a 500 vezes maior do que a de um exame de raios X normal e, atualmente, acredita-se que seja responsável por 1,5 por cento de todos os casos de câncer dos Estados Unidos. Reconhecer o perigo envolvido no aumento do número de exames radiológicos levou inúmeros especialistas, incluindo um grande número de radiologistas, a exigir mais parcimônia antes de pedir exames de imagiologia médica. "Houve um aumento no volume de todos os tipos de exames de imagiologia, mas as tomografias respondem pela maior parte desse fenômeno", afirmou a Dra. Rebecca Smith-Bindman, especialista em radiologia e imagiologia biomédica na Universidade da Califórnia, em San Francisco. "Obviamente, esse tipo de exame está sendo utilizado em excesso. Todos os anos, mais de 10 por cento dos pacientes estão sendo expostos a doses altíssimas de radiação."